domingo, 22 de abril de 2012

vida de professora

e há quem diga por aí que a pós-graduação não tem importância e que os professores que nela atuam não fazem nada... imagina! hoje, domingo, dia ensolarado, temperatura agradável e eu, no meu gabinete de estudos, lendo e revisando as dissertações dos meus orientandos. quem diria, neste belo dia outonal e em pleno fim-de-semana, estou trabalhando sem que este tempo sequer apareça como hora trabalhada... não, não estou reclamando de nada! (não sou hipócrita, faço o que gosto). mas é que às vezes os próprios colegas não conhecem (nem reconhecem) as agruras por que passam os professores ligados à pesquisa e à todas as demais atividades do ppgletras. é que muita gente esquece que atuar na pós-graduação não significa "abandonar" a graduação... exatamente o contrário, o vínculo se torna mais estreito e muito mais forte. ainda nesta semana, um querido amigo e respeitado colega me confidenciou que seu ritmo de trabalho está alucinado, porque tem de avaliar 8 teses em pouqíssimo tempo (coisa de semana e pouco), sem descuidar, é claro, de suas aulas, de suas orientações, de suas pesquisas, de seus pensamentos. e pra quem diz ou pensa que o salário é maior pra quem atua nas ppgs, bem, revelo que meu ganho continua o mesmo, sem acréscimos algum... ser pesquisador e estar vinculado a um ppg significa colocar-se à prova, é gerar conhecimentos, é comprometer-se com a saúde intelectual dos alunos, tanto os da graduação quanto os da pós-graduação... mas isso requer amor ao seu ofício e boas doses de desprendimento, sem falar, é claro, na elegância de saber pensar.


Um comentário:

  1. La vida de profesora o la de maestra (que es mi caso) siempre va a estar en duda, las maestras de Infantil dicen que ellas trabajan más que las de Primaria (cosa que yo lo reconozco así), pero la mayoria dice que no, esta lucha será constante. Lo importante es saber el trabajo que hace una e irse satisfecha a casa sabiendo que la clase atendió a las explicaciones.

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